A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) tem pela frente delicada investigação: avaliar se um grupo de policiais militares de Goiás integra ou não um grupo de extermínio.
Ontem, a Polícia Civil prendeu dois policiais que atuam na Companhia de Choque de Valparaíso de Goiás. Conforme informações do Correio Braziliense, os suspeitos teriam assassinado um homem de 27 anos, em 9 de maio, em Santa Maria. Dois outros policiais estão foragidos.
A Polícia Civil do DF batizou a operação de “Decantação” e a suspeita que os civis têm é de que os militares goianos integram um grupo de extermínio.
Dos quatro, três dos militares moram no DF, daí a investigação à nível do Distrito Federal.
Pela investigação, o sargento Juvenal Almeida Alves e o soldado Luiz Felipe da Silva, junto do cabo Markus Christian de Oliveira e do soldado Nerivaldo de Andrade Souza, invadiram a casa de Thiago Augusto Mota Rodrigues — com diversas passagens por tráfico de drogas em Goiás.
O problema é que os militares, sem mandado, teriam anunciado a prisão do suspeito. Conforme a polícia, o rapaz pulou um dos muros e fugiu. Mesmo assim um dos militares o acertou com um tiro na barriga.
Em seguida, os PMs teriam levado o homem para a DF-290, em Santa Maria. Em um matagal, mandaram a vítima ficar de joelhos e o executaram com cinco tiros. No Correio Braziliense, na parte de cometários, os leitores defendem os militares: “estou muito revoltado com a PCDF, deveria ter dado uma medalha de honra aos caras e ter-lhes promovidos a sargentos e a tenentes do que prendê-los”, disse Evandro Costa.
Fonte: DM