Goiânia, Terça-feira, 5 de novembro de 2024
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09/09/2014 - Acidente de trânsito GO 237‏

Uma equipe de Policiais Civis da Delegacia Municipal de Niquelândia-GO, em ação de investigação e apuração de fatos, identificou-se a autoria do acidente de trânsito ocorrido na GO 237, próximo ao trevo da entrada de Niquelândia, no dia 18 de agosto do presente ano, por volta das 19:00hs, acidente este em que colidiu uma moto e um veículo, até então não identificado, onde a perna esquerda do condutor da moto, foi drasticamente arrancada e lançada à aproximadamente 15 metros de distância do corpo.

A moto ficou pendurada na cerca existente na lateral da referida via e o condutor do veículo evadiu-se do local sem prestar socorro à vítima. A imputação seria pela prática, em tese, do delito inicialmente capitulado como omissão de socorro no trânsito (art. 304 do CTB), posto que a vítima até então se encontrava em estado grave, porém com vida. 

Por não haver testemunhas oculares o trabalho da Equipe se torna ainda mais difícil. Então, através de investigação, após analisar as imagens das câmeras de comércios próximos ao local do acidente e de conversa com populares com intuito de se identificar o condutor, foi constatado que o motorista estava em um Santana Prata, modelo 1995/1996, sendo possível encontrar partes do pára-choque dianteiro nas imediações do local proveniente da colisão no momento do acidente.

Desse modo, chegou-se ao nome de "Carlinhos", filho de Divino, que mora na região do Aranha a aproximadamente 90 km da cidade de Niquelândia. Que veio a saber se tratar de Edivaldo Silva e Souza, na companhia de Luiz Carlos Lima Rocha. No entanto, dias depois do acidente, a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito, o que transforma o delito, em tese, em homicídio culposo no trânsito (art. 302, parágrafo único, inciso I, do CTB).

O suspeito, após saber que estava sendo procurado pela Polícia e de que a autoridade policial, caso não se apresentasse, iria representar pela prisão temporária, se apresentou acompanhado de Advogado na Delegacia de Polícia.

Ele confessou não possuir CNH, e por isso não prestou o devido socorro. Atitudes como a de Edivaldo estão cada vez mais comuns em acidentes de trânsito, haja vista que dificilmente se identifica o condutor do veículo e o crime acaba por ficar impune, mas Carlos não contava com a perseverança dos Policiais de Niquelândia.

Fonte: Policiais Civis de Niquelândia