A reunião foi presidida pelo deputado e presidente Comissão de Direitos Humano, Mauro Rubem (PT), e contou com a participação do titular da Delegacia de Homicídios, delegado Murilo Polati, que representou a Secretaria Estadual de Segurança Pública; da representante do Fórum Goiano de Mulheres, Ariana Tozzati; da psicóloga Eliana Porto Rocha; e de uma representante das famílias das vítimas, Deborah Camapu.
“Temos vários fatores que nos levaram a este caos. Podemos citar drogas e políticas públicas insuficientes, porém, o que buscamos é a solução. Não podemos ficar alheios a uma realidade tão triste e da qual estamos praticamente reféns”, declarou Ariana.
O delegado Murilo Polati relatou a realidade que a polícia passa ao se deparar com estas situações. Ele afirma que a corporação não estava preparada para o caso. “Fomos surpreendidos com um modelo de crime para o qual não estávamos preparados e nos tornamos assunto internacional”, disse.
Murilo também citou a criação da força-tarefa, que conta com um número significativo de policiais militares e policiais civis na investigação dos casos. “O que podemos adiantar é que não é apenas um assassino e que todos os envolvidos são egressos do sistema prisional, o que reflete numa falha em todo o sistema de segurança do País”, informou Polati.
Após as declarações dos representantes, o microfone foi aberto para os presentes opinarem sobre a situação. Foram levantadas questões em torno da solução dos crimes, da punição dos responsáveis e a apresentação dos relatos sobre quanto os assassinatos afetaram na vidas dos familiares das vítimas. Os presentes também propuseram medidas para auxiliar na investigação, fizeram a leitura de cartas e outras manifestações.
Todos os presentes fizerem uso da palavra para expor suas opiniões e propostas. O deputado Mauro Rubem declarou que outra reunião como esta será marcada para o final do mês de outubro.
Fonte: Jornal Opção