A vereadora e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, Cristina Lopes (PSDB), se reuniu na tarde desta quarta-feira (6/8) com o secretário de segurança pública, Joaquim Mesquita, e outros representantes dos direitos humanos em Goiás para se inteirarem das investigações sobre o possível serial killer em Goiânia. Na ocasião, os presentes se colocaram à disposição para auxiliar no caso, dando apoio às vítimas e utilizando das mídias para informar a população.
Em entrevista ao Jornal Opção Online, Cristina Lopes afirmou que havia solicitado a audiência para tomar conhecimento e assim contribuir prestando assistência às famílias. “Queremos colocar a disposição nossas mídias para que as informações sejam veiculadas com clareza. Assim, acreditamos que conseguiremos diminuir os boatos e levar para a população o que está acontecendo”, disse.
A deputada federal Marina Sant’Anna (PT) também estava presente e afirmou ao Jornal Opção Online que sugeriu ao secretário a elaboração de boletins para informar a população. Assim, segundo ela, os boatos que vem surgindo diariamente sobre o caso seriam reduzidos.
Marina também falou sobre a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre violência contra a mulher, que se tornou uma comissão em 2013 responsável por monitorar casos como este. “Alguns municípios do Estado de Goiás e até o próprio Estado, estão à frente nos índices de violência no Brasil. Como o município de Formosa, que tem o maior índice de assassinatos de mulheres do país: cerca de 15 assassinatos para 100 mil mulheres, de acordo com os dados do Ministério da Justiça.
O secretário de segurança pública não quis falar com a imprensa. Por meio da assessoria de imprensa Joaquim Mesquita afirmou que ouviu as considerações dos presentes e que apresentou algumas informações sobre a investigação aos presentes. Joaquim também declarou que acredita em um resultado efetivo para a solução dos crimes e reforçou sua confiança no trabalho da Polícia Militar (PM) em Goiás.
Na tarde de sábado (2), foi registrado mais um crime, em que uma menor de 14 anos foi morta por um motoqueiro em um ponto de ônibus. No mesmo dia, o governador anunciou uma força-tarefa para acelerar a conclusão dos inquéritos e convocou 15 delegados do interior goiano para auxiliar nas apurações.
Em coletiva, o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, não descartou a possibilidade de um assassino em série (serial killer) estar atuando em Goiânia.
A possibilidade de um criminoso do tipo estar solto pelas ruas da cidade foi parar nas redes sociais, o que gerou boatos, falsas denúncias e informações desencontradas. A família de uma das 13 vítimas está oferecendo recompensa para quem der o paradeiro do homicida.