Uma operação da Polícia Civil prendeu, na quinta-feira (2), 13 pessoas suspeitas de tráfico de drogas em Goiânia e na Região Metropolitana. De acordo com a corporação, outros 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A força-tarefa, batizada de “Strike”, busca coibir a venda de entorpecentes na capital. Os mandados de prisão e busca e apreensão são o resultado de três meses de investigações.
Coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), a Operação Strike contou com apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA); Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH); Grupo Antirroubo a Banco, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAB-Deic); Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon); Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), com sede em Aparecida de Goiânia; Grupo Tático 3 (GT3) e Gerência de Operações de Inteligência (GOI).
Ao todo de 120 policiais civis, deflagraram a Operação Strike, desmantelando quatro associações criminosas dedicadas ao tráfico de drogas interestadual e local, abarcando várias áreas da capital e região metropolitana. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, convergindo na apreensão de drogas (maconha, cocaína e crack) e arma. Outros três investigados haviam sido presos nos meses anteriores. As associações eram coordenadas por Fernando Rodrigues Nogueira, Marcos Deivd de Souza, William Coelho da Silva Sena e Deyvid Alemar Lopes Pereira.
Fernando contava com o auxílio de outros seis investigados (Suzane, Rafael, Gilson, João Paulo, Nasser e Arthur) e disseminava maconha, cocaína e crack em Aparecida de Goiânia, além de remeter cocaína para Bahia e Pará. Em uma dessas remessas, Rafael e Suzane foram presos pela Guarda Civil de Aparecida de Goiânia no dia 22 último, quando embarcavam em uma van de transporte clandestino carregada de cocaína, destinada à Bahia, . Marcos Deivd de Souza era o coordenador do segundo grupo. ele distribuía drogas na capital, mais precisamente, nas regiões Sul (Jardim Goiás e Leste Universitário), Sudoeste (Setor Eli Forte, Parque Santa Rita, Residencial Bouganville, Moinho dos Ventos) e Noroeste (Jardim Curitiba, Liberdade e Goiânia Viva). Seus auxiliares eram Geovane, Henrique, Wanderson e Adones.
A terceira associação era capitaneada por William Coelho da Silva Sena. Ele contava com seu irmão, André, como principal colaborador. Ambos vendiam drogas nas áreas centrais de Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás e vários setores da região noroeste da capital. Um de seus associados, Thiago Ferreira, foi preso a 18 de maio pela Denarc em Aparecida de Goiânia. Thiago utilizava um táxi para, dissimuladamente, comercializar a droga.
Por fim, Deyvid e Meire disseminavam maconha, crack e cocaína na região norte de Goiânia (Setores Balneário Meia Ponte, Urias Magahães e Crimeia Oeste). Dos presos, seis utilizam tornozeleira eletrônica (Deyvid, Marcos David, Wanderson, Adones, Geovane e Gilson). Com exceção de Meire, Naisser, João Arthur, Henrique e André, todos têm diversos registros criminais. Batizada de Strike, a operação visou, em uma única ação, desestruturar os quatro grupos, detendo suas bases de distribuição. As investigações já revelam vários outros associados e em breve novas prisões serão efetuadas.
Fonte: PC de Goiás