O médico Denis Furtado, acusado de homicídio doloso pela morte da bancária Lilian Calixto, já atuou em clínicas clandestinas de Brasília. As informações são do Correio Braziliense.

De acordo com o jornal, existem 15 ocorrências registradas contra  o médico na 10ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal por crimes contra o consumidor e exercício ilegal da medicina, além de suspeitas de lavagem de dinheiro. 

Conhecido nas redes sociais como “Doutor Bumbum”, ele possui dois registros profissionais ativos, o principal no Distrito Federal e o secundário em Goiás. O conselho de medicina do DF informou ainda que o profissional responde a processo ético-profissional que tramita em sigilo na Justiça.

O POPULAR apurou que apesar do registro, Denis Furtado não atuava em Goiás.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) emitiu nota confirmando a existência de um registro secundário de Denis Furtado no Estado, mas esclareceu que a responsabilidade da apuração do caso pertence ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), onde aconteceu a morte.

Morte

A bancária Lilian Calixto, de 46 anos, foi submetida a uma intervenção estética nos glúteos no último sábado (14), na cobertura de Denis. A mulher passou mal e foi levada para o hospital pelo médico.

A família da vítima contou que a morte da bancária foi confirmada por volta das 1h12 do domingo (15). Ela morava em Cuiabá, no Mato Grosso e viajou até o Rio de Janeiro para realizar o procedimento.

Segundo a delegada Adriana Belém, o “Doutor Bumbum” sumiu após ficar sabendo do óbito da paciente. Ele e a mãe, a médica Maria de Fátima Barros, que está com o CRM cassado, foram indiciados por homicídio e estão sendo considerados foragidos.  

A namorada do "Doutor Bumbum" ainda contou que era normal o médico fazer procedimentos na cobertura dele, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.