Uma mulher foi presa suspeita de envolvimento na morte do casal Fábio Ferreira Gonçalves, de 26 anos, e Weslainy Ingrid Rodrigues de Sousa, de 20, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Carla Cristina de Jesus, de 27, recebeu ordens do marido, Juilson Ferreira, de 30 anos, para que cometesse o crime.
“A Carla e o Juilson queriam que as vítimas assumissem a posse da droga para que Juilson fosse solto, mas eles não aceitaram. Durante uma audiência, inclusive, a Carla ameaçou Weslaine de morte", relatou o delegado Ernane Cazer, responsável pelo caso.
Juilson e Carla foram apresentados nesta terça-feira (12) à imprensa e não quiseram se pronunciar sobre a investigação.
O crime ocorreu na madrugada de 16 de março de 2018. O casal foi encontrado morto com as mãos amarradas dentro da casa em que moravam, no Jardim Mirabel, em Goiânia.
As vítimas e os suspeitos se conheciam, segundo a polícia, e tinham envolvimentos com drogas. A confusão ocorreu em agosto do ano passado.
"Em agosto de 2017, o Fábio entregou uma arma para a companheira para que ela trocasse por drogas com os suspeitos. Na ocasião, a Polícia Militar acabou prendendoa Weslainy, Juilson e Carla, e o Fábio ficou livre", disse o delegado Ernane Cazer.
Juilson, que já tem diversas passagens pela polícia, está preso desde então no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Já Carla e Weslaine conseguiram alvará de soltura para que respondessem ao processo em liberdade.
Testemunhas relataram para a polícia que, desde então, o casal vinha sofrendo ameaças da Carla, que voltou a ser presa no último dia 30 de maio devido à investigação do duplo homicídio.
"Ainda precisamos apurar o grau de envolvimento de cada um no crime e se houve a participação de mais pessoas no assassinato. Mas temos fortes indícios do envolvimento dos dois presos, tanto que vão responder por homicídio qualificado", completou o delegado.
Caso sejam condenados por homicídio qualificado, Juilson e Carla podem pegar de 12 a 30 anos de prisão por cada homicídio.
Fonte: G1 Goiás