A Assembleia Legislativa aprovou na noite de ontem em primeira votação a mudança proposta pelo governo do estado para os reajustes dos servidores públicos. A bancada do governo votou unida pela proposta após o Plenário ter sido esvaziado.
A Assembleia Legislativa aprovou na noite de ontem em primeira votação a mudança proposta pelo governo do estado para os reajustes dos servidores públicos. A bancada do governo votou unida pela proposta após o Plenário ter sido esvaziado.
O presidente da Assembleia, deputado Helio de Sousa (DEM) transferiu a sessão para o auditório Solon Amaral após um gás ter sido solto no Plenário, o que provocou irritação nos olhos e alergias em deputados e assistentes. Não se sabe se foi gás pimenta ou lacrimogênio, mas o fato provocou desconforto nos presentes.
Deputados foram fechados e servidores públicos presentes não puderam acompanhar o restante dos debates e a votação da proposta do governo. As galerias se encontravam lotadas com servidores de vários sindicatos, que acompanham as discussões em torno do projeto que altera as datas de pagamento de parcelas dos reajustes salariais.
A proposta aprovada foi encaminhada à Assembleia Legislativa de reajuste no importe de 7,00% (sete por cento) para os cargos de provimento efetivo e de 3,5% (três e meio por cento) para os cargos em comissão (DAE) e funções por encargo de confiança (FEC), com efeitos financeiros retroativos a 1° de janeiro de 2015.
O relator da propositura na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Lucas Calil (PSL), informou, durante a reunião, que as emendas apresentadas pelos parlamentares não foram acatadas, mantendo, portanto, o texto enviado ao Plenário.
Os deputados peemedebistas José Nelto e Bruno Peixoto, e o deputado Luis Cesar Bueno (PT), se posicionaram contra a proposta da Governadoria. Eles lamentaram o não-acolhimento das emendas feitas à matéria e classificaram a iniciativa como um “afrontamento ao servidor público”.
Ao final da sessão os servidores divulgaram nota ameaçando greve em regime de operação padrão zero na próxima quarta-feira, 9. Principalmente servidores do Fisco e da Segurança Pública prometem cruzar os braços.
Fonte: Diário da Manhã