Goiânia, Terça-feira, 5 de novembro de 2024
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02/12/2015 - Indefinição

Funcionários públicos de diferentes categorias ocuparam a Assembleia Legislativa durante a sessão ordinária desta terça-feira (1), para pressionar os deputados estaduais que não votassem o projeto que propõe o adiamento do pagamento de parcela da Data Base dos servidores públicos estaduais. A matéria está na Comissão de Constituição e Justiça e pode ser votada na noite desta quarta (2).

O projeto estava apto para ser apreciado em primeira votação no plenário. No entanto, deputados de oposição apresentaram sugestões de mudanças ao projeto. Como o pedido para possíveis alterações foi acatado, a matéria foi remetida a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

No momento em que o projeto estava sendo discutido na comissão, parlamentares da oposição pediram vistas da matéria e acatados pelos deputados integrantes da CCJ. Com isso o projeto só poderá ser discutido a partir das 17:30 horas na comissão e em primeira votação estará disponível em sessão extraordinária caso seja convocada após a reunião da CCJ.

A deputada estadual Adriana Accorsi (PT), teme que se a solução não for trazida aos servidores, há um risco de greve que pode trazer prejuízos à população.

Negociação

O presidente da Associação dos Peritos Criminais e Médicos Legistas, Antônio Carlos Chaves, avalia que os servidores estão dispostos a negociar. Uma comissão esteve reunida na tarde desta terça com o chefe da Casa Civil, José Carlos Siqueira.

Na ocasião os servidores colocaram que aceitam uma mudança no calendário de parcelamento. Que entendem a situação do governo de não pagar neste fim de ano, mas que os valores fossem diluídos em parcelas nos dois próximos anos.

“O que nós estamos tentando fazer é que pelo menos se possa entrar em acordo uma forma de parcelar este aumento que ele não pode dar agora em novembro”, argumenta Antônio Carlos Chaves.

De acordo com o governo do Estado, a proposta será encaminhada para que o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), avalie a sugestão.

O líder do governo na Assembleia, José Vitti (PSDB), até o final dos trabalhos legislativos em plenário, aguardava um posicionamento oficial por parte da governadoria. Por enquanto, segundo ele mantém se a orientação de aprovar a matéria sem nenhum tipo de mudança.

“Esse projeto já estava na pauta do dia ainda na semana passada, nos foi concedido um tempo para que os servidores estabelecessem maior diálogo com o governo. Nós entendemos e até hoje não houve nenhuma orientação contrária. Até o momento pretendemos dar tramitação a este projeto”, destaca o líder do governo.

Fonte: Diário de Goiás