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24/11/2015 - Servidores Rejeitam Proposta

Servidores da Segurança Pública do Estado de Goiás se reuniram na tarde desta terça-feira (24) em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Os trabalhadores decidiram não aceitar a proposta apresentada pelo governo de Goiás diante da impossibilidade do pagamento da segunda parcela do reajuste, de 12,33%, nos meses de novembro (Polícia Civil) e dezembro (demais categorias).

Em reunião realizada ontem (23), o governador informou aos representantes do Comitê Integrado de Entidades Representativas da Segurança Pública no Estado de Goiás que, diante da crise econômica, não será possível finalizar o pagamento do reajuste aos servidores da segurança. O comitê é formado por representantes de 14 entidades, como os sindicatos dos policiais civis, policiais militares, escrivães e papiloscopistas.

Diante disso, o governador propôs desvincular as parcelas de reajuste de 2016, 2017 e 2018 com aumento da receita liquida do estado e da data-base; pagar a metade da parcela do reajuste de 2016 no mês de julho; e realizar o pagamento das perdas do não repasse das parcelas de 2015 nos anos seguintes.

Durante reunião com representantes das categorias, o governador ainda sugeriu assinatura, ainda nesta semana, dos decretos e promoções de agentes e escrivães, agentes prisionais e da polícia técnico científica relacionadas ao mês de julho deste ano; e perspectiva de retorno das duas promoções anuais a agentes, escrivães e papiloscopistas.

 

Na assembleia realizada hoje, os servidores recusaram todas as propostas e decidiram realizar paralisação geral, com data a ser agendada por seus representantes. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás informou que não se pronunciará sobre o assunto. De acordo com a organização da assembleia, cerca de mil servidores participaram da reunião.

Depois do encontro na porta da Alego, os trabalhadores seguiram em caminhada até a Praça Cívica, onde reafirmaram a posição contra as propostas do governo. Durante a passeata, o trânsito ficou lento, ônibus e carros não puderam trafegar pelo anel interno da Praça Cívica.

Fonte: Jornal O Hoje