Cerca de 500 servidores da Segurança Pública do Estado de Goiás realizam uma assembleia geral unificada na tarde desta terça-feira, 24, em frente à Assembleia Legislativa, para tratar do não cumprimento, por parte do governo, do pagamento da segunda parcela do reajuste, de 12,33%, nos meses de novembro (Polícia Civil) e dezembro (demais categorias). O governo do Estado comunicou a intenção de pagar a parcela somente em 2018, o que frustrou e revoltou os trabalhadores.
Os servidores seguiram em manifestação da Assembleia em direção ao Palácio Pedro Ludovico, na Praça Cívica. De acordo com informações do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), foi deliberado que haverá paralisações antes de uma eventual greve.
O presidente do Sinpol, Paulo Sérgio Alves Araújo, diz que o objetivo é reunir os policiais de todas as corporações – eles são representados por 14 entidades que compõem o Comitê Integrado de Entidades Representativas da Segurança Pública no Estado de Goiás – para discutir o descumprimento do acordo e deliberar sobre os próximos passos da mobilização. “É importante ressaltar que estamos todos juntos e que o descontentamento é geral”, diz Paulo Sérgio.
O pagamento do reajuste para todas as categorias (policiais civis, militares, bombeiros, papiloscopistas, médicos legistas, peritos criminais e outros) foi definido em três leis – 18.419/14, 18.421/14 e 18.475/14 – aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo governador Marconi Perillo.
Fonte: O Popular