A Polícia Civil de Goiás apresentou, na segunda-feira (8), o suposto mandante e os dois executores da empresária Shirley da Silva Gonçalves, de 35 anos, que foi assassinada dentro de casa na frente do marido e de dois filhos no dia 4 de outubro. A principal linha de investigação é a de latrocínio, roubo seguido de morte, mas o delegado do 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, Diogo Barreira, não dá a investigação por concluída.
Funcionário de um restaurante onde o marido de Shirley trabalhava como gerente, Josué de Sousa Mota, de 22 anos, foi preso suspeito de ter arquitetado o roubo. Além dele, a polícia prendeu Bruno Teixeira dos Santos Neto, de 21 anos, e Pedro Henrique Batista Goulart, de 24 anos. Os dois, segundo as investigações, invadiram a casa, que fica no Jardim Buriti Sereno, para roubar R$ 7 mil, e ao serem surpreendidos com a chegada do casal e dos dois filhos deles, mataram Shirley com dois tiros.
“A princípio dois assaltantes que foram presos no dia seguinte ao crime contaram que o Josué falou para eles que sabia que o marido da Shirley guardava dinheiro em casa para o pagamento dos funcionários, ocasião em que arquitetou o roubo, e convidou Bruno e Pedro Henrique para executá-lo. Mas funcionários e familiares da Shirley contaram aqui que nunca ouviram o marido dela falar sobre dinheiro guardado em casa para ninguém”, relatou. A princípio, Josué, Bruno e Pedro Henrique responderão por latrocínio, crime que tem pena prevista de 20, a até 30 anos de reclusão.
(Fotos: André Costa)
Fonte: Site da PC