Polícia Civil de Goiás apresentou, na manhã desta quinta-feira (19), os detalhes de uma investigação que levou à prisão de Wellington Ribeiro da Silva, 52 anos, suspeito de ser um estuprador em série, o maior de Goiás e um dos maiores do Brasil. Os crimes cometidos por ele foram investigados por uma força-tarefa da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Aparecida de Goiânia, durante a Operação Impius, que contou com o auxílio da Polícia Ténico-Científica. Wellington é apontado como o autor de 47 estupros ocorridos em Goiás. Exames periciais de DNA já confirmaram ser ele o autor dos crimes sexuais contra 22 vítimas, ocorridos entre os anos de 2008 e 2019. A investigação foi feita com trabalho de inteligência, coleta de declarações das vítimas e análise do “modus operandi” do autor.
Wellington Ribeiro anunciava um assalto, obrigava as vítimas a subirem na moto, e as levava para lugar hermo, onde praticava o crime, valendo-se de grave ameaça (uso de arma de fogo) e sem retirar o capacete, a fim de ocultar sua identidade. Ele tem antecedentes criminais por roubo, estupro e homicídio.
No dia 07 de maio de 2011, Wellington foi preso em flagrante por ter estuprado a vítima E. e ter feito sexo oral em sua bebê de 5 meses, no Jardim Ipanema, em Goiânia. No auto de prisão em flagrante, ele se apresendo com o nome falso de Sérgio Rodrigues da Silva. Por ter procedimentos penais no estado do Mato Grosso pelos crimes acima mencionados, Wellington foi transferido de Goiás para o referido estado, visto que a pena era maior. Ele foi condenado a 57 anos de prisão pelo Poder Judiciário de Mato Grosso. Mas, em 20 de novembro de 2013, fugiu da penitenciária. Wellington Ribeiro da Silva foi preso no último dia 12 de setembro, em flagrante, por uso de documento falso e por estar com uma motocicleta com restrição de roubo, além de possuir mandado de prisão em aberto. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva após audiência de custódia. Ele foi detido em uma via pública, no Setor Veiga Jardim, Aparecida de Goiânia, próximo ao Anel Viário.
A Operação Impius foi assim batizada em razão do nome em latim significar perverso.
Fonte/fotos/imagens: PCGO