Em São Paulo, estado com o maior efetivo de policiais (27.450 policiais militares e 1.643 policiais civis), foram distribuídos equipamentos para ajudar na proteção contra a Covid-19, como máscaras, face shield, luvas, álcool em gel, entre outros. A Polícia Militar de SP instalou também o TeleCovid, serviço online no qual uma equipe médica da corporação monitora policiais com suspeita ou confirmação da Covid-19 e oferece encaminhamento para hospitais caso necessário.
A corporação ressalta ainda que os profissionais de segurança e seus parentes são submetidos a testes para a detecção da doença. Em nota, afirma que os ambientes de trabalho, como carros e laboratórios, são higienizados e que a Delegacia Eletrônica foi ampliada. Segundo a corporação, 87% dos policiais foram vacinados no estado de SP até o dia 16 de abril.
Transparência
O levantamento do G1 durou mais de dois meses para ser concluído. Os dados foram solicitados via Lei de Acesso à Informação e também foram pedidos às assessorias de imprensa das secretarias da Segurança e das corporações, quando necessário.
Além da demora e da falta de padronização nas respostas, dois estados não enviaram as informações completas.
O Paraná não forneceu o número de policiais afastados (tanto civis quanto militares). A SSP diz que não informa os dados “por questões de segurança e também por se tratarem de dados de saúde dos integrantes”.
A Polícia Civil de Minas Gerais não repassou nenhum dado, alegando “questões estratégicas de segurança”. “O quantitativo de servidores afastados por apresentarem sintomas gripais e/ou respiratórios, bem como que tiveram confirmação da Covid-19, é ínfimo e não compromete a prestação de serviço pela instituição.”
Apesar da falta de transparência de alguns estados, outros adotaram, inclusive, portais com um raio X completo da doença. Santa Catarina, por exemplo, enviou não só os dados pedidos como informações sobre casos suspeitos, casos confirmados, casos recuperados e casos em monitoramento.
Fonte: G1