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Médico suspeito de importunação sexual é posto em liberdade e afastado do Cais, em Goiânia

O médico suspeito de importunar sexualmente uma paciente no Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais), do Setor Bairro Goiá, em Goiânia, foi solto na tarde de terça-feira (16) após passar por audiência de custódia. O juiz responsável pela 8ª Vara Criminal de Goiânia, Rogério Carvalho, decidiu pela liberdade provisória do suspeito mediante pagamento de fiança no valor de seis salários mínimos, o equivalente a R$ 5.754. A vítima afirma que ainda está muito abalada com o ocorrido.

O consulta aconteceu na manhã de segunda-feira (15), quando a paciente procurou o Cais para tratar de dores na garganta e uma suspeita de refluxo. Segundo ela, após dar início ao atendimento, o médico começou a fazer perguntas de cunho sexual, fugindo do teor do procedimento. Depois disso, o suspeito teria pedido para que ela ficasse de pé, se posicionando atrás da vítima, nesse momento, a mulher percebeu que o médico iniciou um atrito de seu órgão genital com os quadris da paciente. Segundo ela, no momento em que tentou se desvencilhar do contato, o suspeito se aproximou novamente, afirmando que ela estava “muito nervosa”. A vítima disse que, até hoje, ainda está muito abalada com o que aconteceu. “A gente espera que a Justiça aja”, afirmou.

Após a consulta, a paciente ligou para o marido, contando o que aconteceu e pedindo ajuda. “Quando ela me ligou eu fui pra lá correndo. Ela estava desesperada”, conta. “É uma situação muito constrangedora para nós, que somos uma família evangélica, passar por uma coisa dessas”. Ele conta que, após sair do consultório, a esposa chegou a procurar funcionários do Cais para pedir ajuda e que que não precisasse mais voltar a ser atendida por aquele médico – visto que, ao final do atendimento, ele teria pedido um exame de endoscopia – mas que “ninguém fez nada”, denuncia. “Disseram pra ela ligar no 0800 e tentar resolver por lá, porque ninguém poderia resolver”, conta. “A enfermeira chefe que estava lá na hora, não quis nem receber ela na sala e disse pra ela procurar a Delegacia da Mulher, se quisesse fazer alguma denúncia”. Segundo ele, só com a sua chegada e o acionamento da Guarda Civil Metropolitana foi que a paciente foi convidada pela direção do Cais a escrever um relato do que teria acontecido na unidade.

A delegada que fez o flagrante, Laura de Castro Teixeira, plantonista da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) contou que o médico negou as acusações e que, a partir de agora, o processo seguirá em segredo de Justiça. A reportagem procurou a defesa do médico, que estava presente no momento da audiência de custódia, mas foi informada pelos advogados do suspeito que ninguém dará entrevistas.

Já a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) pontuou que o médico foi afastado das funções e que está sendo aberto um processo de sindicância no órgão para investigar o caso e ouvir as partes envolvidas.

Atuação

Embora o médico tenha sido afastado da atuação no Cais pela SMS, não houve nenhuma restrição por parte da Justiça para que o suspeito seja impedido de continuar exercendo a medicina no desenrolar do processo. O profissional atende, também, em uma clínica privada no Setor Aeroporto, Região Central do município. A reportagem procurou o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e aguarda posicionamento do órgão sobre a situação do médico.

Com a liberdade provisória, o médico está impedido de ficar fora de Goiânia por mais de 15 dias e mudar de endereço sem aviso prévio. Além disso, se faltar a qualquer audiência no decorrer do processo ou cometer qualquer violação, pode ser preso novamente.

Durante a audiência de custódia, o juiz afirmou que o médico não representa uma ameaça estando em liberdade e, por isso, entendeu desnecessária a prisão preventiva, pontuando, também, que podem ser aplicadas medidas cautelares contra o suspeito caso seja necessário.

Fonte: O Popular



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