O número de mortos por causa do novo coronavírus (Covid-19) em Goiânia subiu para oito de acordo com informações do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da cidade neste domingo (12).

As duas novas vítimas são dois homens de 71 e 65 anos. Ambos estavam internados em hospitais privados. Um dos óbitos ainda não entrou nas estatísticas oficiais do Estado deste domingo, que contabilizou sete óbitos na capital.

A cidade conta ainda com 128 casos confirmados da doença, sendo que 58 são do sexo feminino e 70 do sexo masculino. Deste total, 61 já foram curados, 52 estão em isolamento domiciliar e sete seguem internados.

Mortes

Até sábado (11), Goiânia tinha seis pessoas mortas pela doença. A sexta vítima foi uma mulher de 74 anos que fazia tratamento contra leucemia. Ela morreu no dia 6 de abril, mas o resultado do exame que constata a presença do vírus só saiu nesta sexta-feira (10). Ela e a técnica em enfermagem e de laboratório Adelita Ribeiro da Silva, de 38 anos, são as únicas mulheres vítimas da doença na capital.

Os outros quatro homens são três idosos de 87, 74 anos e 62 anos e o  engenheiro civil aposentado, Arnaldo Barbosa Lima, de 62 anos, cunhado do advogado e ex-senador Demóstenes Torres. Das oito vítimas da doença em Goiânia apenas uma tinha menos que 60 anos e nenhuma comorbidade. Quatro eram cardiopatas, duas diabéticas e três tinham pneumopatia e doença renal. Sete delas apresentaram febre tosse e dispnéia.

Balanço

Dos casos 128 confirmados, 37 precisaram de internação, sendo que 20 precisaram de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A faixa etária mais acometida  pela doença foi a de 20 a 39 anos (53 pessoas), seguida pelas pessoas com idade entre 40 e 59 anos (43 pessoas) e por aquelas com idade igual ou maior que 60 anos (26 pessoas). Apenas 5 pessoas infectadas têm entre 10 e 19 anos e ninguém com menos de 10 anos foi infectado.

Os principais sintomas foram tosse (73%), seguida de febre (60%), desconforto respiratório (44%), dor de garganta (34%), dispnéia (30%), diarréia (27%) e vômitos (11%).

Foto: Douglas Schinatto

Fonte: Jornal O Popular