Com mais de 23 mil casos de coronavírus registrados em Goiás, é compreensível que as pessoas busquem atendimento médico e façam o teste de maneira descoordenada e sem qualquer tipo de sintomas relacionados à Covid-19, por isso, algumas considerações devem ser feitas antes de tomar qualquer atitude.
A diretora de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Goiânia, Lorena de Castro Diniz, ressalta que caso o paciente apresente sintomas como febre, dor no corpo, dor de cabeça, tosse, dor de garganta, perda de paladar, olfato e falta de ar, deve solicitar auxílio médico para fazer alguns diagnósticos diferenciais.
Para beneficiários Unimed Goiânia já existe a telemedicina, onde o paciente pode tirar dúvidas e ser atendido por um profissional que, de acordo com o quadro, pode determinar uma conduta específica”, ressalta Lorena que acrescenta que caso os sintomas se intensifiquem, o paciente deve procurar auxílio médico presencial.
O Ministério da Saúde recomenda que a realização do exame RT-PCR é mais indicado entre o terceiro e sétimo dia dos primeiros sintomas, pois é quando a carga viral é maior. Segundo o presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, fora desse período, o resultado pode ser um falso negativo, gerando uma falsa sensação de segurança, levando algumas pessoas a relaxarem as medidas de proteção individual, podendo contaminar mais pessoas.
“Se realizado no tempo certo e interpretado corretamente, é uma grande arma contra o vírus. É um exame simples, onde o profissional capacitado faz a coleta de material do nariz ou garganta do paciente”, frisa Sergio.
Para pessoas que tiveram sintomas da doença há mais de dez dias, é indicado o teste rápido, cujo resultado sai em menos de uma hora. “É importante ressaltar que a sorologia não é um teste de diagnóstico, mas para saber se o paciente já teve contato com a Covid-19. Ele é interessante para controle epidemiológico”, reforça Baiocchi.
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Fonte: Jornal O Popular