Edivaldo Trindade dos Santos, 26 anos, assassinado na noite desta terça-feira (2) dentro de uma cela da Casa de Prisão Provisória (CPP), unidade do complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, foi preso na noite do último domingo (30) por participação no ataque que culminou no assassinato de João Pedro da Silva Moura, de 24 anos, e de Anny Victoria da Silva Xavier, de 5, no Jardim Primavera, região Noroeste de Goiânia. Na ocasião, três atiradores interceptaram o carro dirigido por João Pedro matando-o no local. Anny, que estava numa cadeirinha no banco traseiro, ainda sobreviveu por quase 24 horas no hospital, mas acabou não resistindo.
Logo após o crime, Edivaldo, usando uma tornozeleira eletrônica, foi detido em casa, no mesmo bairro, por policiais militares. Em depoimento aos integrantes das Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), ele confessou a participação no crime e contou que estava na companhia de Matheus e Negão, conhecidos traficantes do Jardim Primavera, e que dois revólveres calibre 38 foram usados na abordagem. Já na Central de Flagrantes, acompanhado do advogado Kleiton Caetano, Edivaldo disse que foi coagido a confessar.
Conforme a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Edivaldo foi morto por um colega de cela, Thiago Prado França, de 22 anos, que seria seu desafeto fora da prisão. Outros presos que estavam na mesma cela ainda tentaram simular um suicídio, mas Thiago acabou confessando o crime. A DGAP informou que uma sindicância foi aberta para apurar os fatos.
Fonte: O Popular