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Idosos encontrados mortos em Goiânia não eram vistos desde a última quinta-feira (11)

Os corpos do ex-vigilante temporário Lincoln Gonzaga de Oliveira, de 62 anos, e de sua mãe, a massoterapeuta aposentada Iranilda Gonzaga de Oliveira, de 81, foram encontrados em avançado estado de decomposição dentro da própria casa, em uma rua residencial do Bairro Feliz, região Nordeste de Goiânia, na manhã deste domingo (14). Os vizinhos contam que a mulher estava debilitada e ficava sob os cuidados do filho, que aparentava ter problemas mentais. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) apura o caso e não descarta nenhuma hipótese. Ambos não eram vistos desde a última quartá-feira.

A vizinhança começou a desconfiar que havia algo de errado quando começou a sentir um mau cheiro muito forte. A comerciante Vanusa Borges de Lima, de 45 anos, que mora ao lado da casa das vítimas conta que por volta das 10 horas sentiu o odor característico quando abriu a janela do seu quarto. Suspeitando do que poderia ser, ela diz que subiu em uma escada no muro para observar a casa de Lincoln e Iranilda. “Eu vi que a janela deles estava meio aberta e estava cheio de moscas na grade”, relata.

Após comunicar os outros moradores da rua, ela chamou a Polícia Militar (PM), mas a casa estava trancada e ninguém respondia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou em seguida e arrombou o portão. Dentro da residência, o corpo do ex-vigilante estava deitado em uma cama de solteiro no quarto e o de sua mãe caído no chão do banheiro de outro quarto, próximo de um andador para idoso.

Chamada de Dona Nega, Iranilda era conhecida pela vizinhança. Ela foi massoterapeuta e fazia atendimentos em domicílio. Há cerca de dez anos, segundo três vizinhos ouvidos pela reportagem, a idosa sofreu um acidente vascular cerebral e ficou debilitada. Lincoln, que já morava com ela, passou a ser seu cuidador.

Moradora da rua há mais de 20 anos, a advogada aposentada Maria José Oliveira, de 78, lembra que os vizinhos costumavam ajudar Iranilda. No entanto, seu filho teria começado a ter um comportamento estranho e a ser arisco com outras pessoas. “Com o tempo ele não deixava ninguém entrar. Ela ficava sozinha”, afirma.

Vizinhos relatam que Lincoln apresentava alcoolismo e problema mental. Ele teria mania de perseguição, alucinava que a casa estava pegando fogo e agredia verbalmente as pessoas. Segundo moradores, equipes de assistentes sociais chegaram a fazer visitas à casa.

“A gente via que ele era meio perturbado, não era uma pessoa normal. Às vezes ele saia falando que a casa estava pegando fogo, achava que tinha gente querendo matar ele. Uma vez ele tentou agredir a vizinha aqui da frente”, relata a comerciante Vanusa.

Investigação

O delegado Marco Aurélio Euzébio, da DIH, esteve na residência onde os corpos foram encontrados na tarde deste domingo. Ele explica que ainda não descarta nenhuma possibilidade para a causa das mortes. “Em razão do estado avançado de decomposição dos corpos não foi possível verificar lesões externas”, diz. Lincoln apresentava secreções que saíam da boca, que serão examinadas em um laudo pericial. Dentro da casa não foram encontradas substâncias que poderiam ser consideradas veneno.

Do lado de fora da casa é possível ver várias janelas quebradas. O delegado explica que, segundo relatos de testemunhas, o próprio ex-vigilante quebraria os vidros em momentos de surto.

De acordo com Euzébio, testemunhas contam que a última vez que viram as vítimas foi na última quarta-feira (10), na porta da casa. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para a confecção do exame de laudo cadavérico, que deve revelar a causa da morte.

Fonte: O Popular

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