A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), prendeu em flagrante, na última quinta-feira (29), um indivíduo suspeito da prática dos crimes de estelionato e falsidade ideológica. Ele foi preso logo após obter o financiamento para aquisição de um veículo de luxo, avaliado em R$ 180 mil, utilizando para isso documentos e dados falsos. Os dados utilizados pertenciam a um auditor fiscal do trabalho lotado em Santa Catarina.
Em menos de uma semana, o estelionatário, de 42 anos, já havia aberto contas telefônica e bancária, emitido cartão de crédito com alto limite, falsificado um RG e utilizado cerca de R$ 40 mil em crédito bancário, tudo em nome da vítima.
Na ocasião, a equipe de investigadores do GREF/DEIC foi informada sobre a suspeita da fraude e, ao checar a veracidade das informações, constatou que os documentos apresentados e os dados fornecidos por ele eram falsos.
A prisão se deu na agência bancária de Senador Canedo, logo após a assinatura e autorização do financiamento do veículo já mencionado.
Durante as investigações, apurou-se que o veículo pessoal do autuado também é produto de crime, uma vez que este foi financiado em nome de pessoa fictícia, usando o retrato do autuado, e já conta com diversas parcelas em atraso. Por esse motivo, o veículo foi apreendido.
As investigações continuam no intuito de identificar outros crimes cometidos pelo suspeito com o uso de identidades falsas. O preso foi recolhido no Presídio de Senador Canedo e, após a comunicação de sua prisão, passou à disposição da Justiça. Já o inquérito policial deve ser concluído em dez dias.
A divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei n.º 13.869/2019, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação, especialmente porque o autuado utiliza documentos falsos para a prática dos crimes, sendo conhecida sua imagem retrato, porém com dados de identificação falsos e a publicidade visa o surgimento de novas vítimas e testemunhas dos crimes.
Fonte/foto: PCGO