Inspetor Galeno tinha 104 anos e foi sepultado na tarde de terça-feira, 15/01, no Cemitério Santana, em Goiânia
A diretoria da UGOPOCI participou do velório e sepultamento, nesta terça-feira, dia 15/01, do Inspetor Galeno, policial civil mais antigo de Goiás e do Brasil. Ele estava internado em Unidade de Terapia Intensiva e morreu no dia anterior (14.01).
Antes do corpo sair em cortejo até o Cemitério Santana, houve homenagem ao policial civil na sala de velório da Funerária Fênix, no Setor Gentil Meirelles. Policiais civis destacaram a importância do Inspetor Galeno para a instituição, lembrando que ele foi um exemplo de luta e persistência.
Ricardo Vilaverde, vice-presidente da UGOPOCI, falou em nome da entidade, e enalteceu a figura do Inspetor Galeno, que conseguiu ser mais que um policial, sendo reconhecido pelos parentes e amigos como grande homem na esfera familiar, pai, avô, amigo.
Policiais do GT-3, Grupo Tático de elite da Polícia Civil, também prestaram homenagem ao Inspetor Galeno e encabeçaram o cortejo fúnebre, com viaturas de trabalho, até o Cemitério Santana, em Campinas, onde realizaram uma salva de tiros em última homenagem ao policial.
Antes do adeus derradeiro, familiares e amigos ouviram palavras do delegado-geral da Polícia Civil, Odair José Soares. O presidente da UGOPOCI, José Virgílio, amparou os familiares do querido Galeno.
A UGOPOCI é eternamente agradecida ao Inspetor Galeno por ele ter pertencido por mais de 40 anos aos quadros dessa entidade representativa, sendo um dos seus fundadores.
LENDA
Mais do que um policial civil, Inspetor Galeno foi um ícone, símbolo, que engrandeceu essa bicentenária instituição policial.
ANIVERSÁRIO
Galeno Nicodemos Braga, o Inspetor Galeno, completou 104 no dia 14 de novembro de 2018. Em comemoração à data e a convite da família, a vice-presidente da UGOPOCI, Nelma Félix, na ocasião esteve no almoço de aniversário representando a Diretoria da UGOPOCI.
Com mais de 70 anos de atividade policial, Galeno começou a trabalhar em Caiapônia como delegado, nomeado pelo interventor do Estado, Pedro Ludovico Teixeira. Foi ainda um dos que faziam o policiamento interno do Palácio das Esmeraldas quando o governador Mauro Borges foi cassado em 1964 pelo governo federal, que interveio em Goiás.