O governo cogita a possibilidade de apresentar, como proposta de reforma tributária, a cobrança para saques e depósitos em dinheiro. A taxa, que está sendo comparada a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), tributo cobrado entre 1997 e 2007, teria alíquota inicial de 0,4%.
A alíquota para pagamentos no débito e no crédito, tanto para pagador e recebedor, seria de 0,2%. Vale lembrar que as taxas tendem a crescer após serem criadas, uma vez que a ideia do governo é usar o novo imposto para substituir a tributação sobre os salários, de maneira gradual.
A CPMF, que substituiu o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), tinha uma alíquota de 0,38% sobre transações gerais e débitos nas contas mantidas pelas instituições financeiras e tinha como destino o custeio da Saúde Pública, Previdência Social e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. A ideia inicial era a de substituir o Imposto de Renda.
Marcelo de Sousa Silva, secretário especial adjunto da Receita Federal, defendeu a nova taxa nesta terça-feira (10) no Fórum Nacional Tributário. Para o secretário, o imposto substituiria tanto a tributação sobre a folha como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Foto: Agência Brasil
Fonte: Jornal O Popular
Link da matéria: https://www.opopular.com.br/noticias/economia/governo-cogita-possibilidade-de-cobran%C3%A7a-de-0-4-para-saques-e-dep%C3%B3sitos-em-dinheiro-1.1884035